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Mostrando postagens de junho, 2011

Fazendo arte com a vida!

Cola neste espaço em branco A tua parte vazia Vamos tentar colorir Essa aparente harmonia Se já foi negro o teu mundo Hoje ele pode ser azul Pode ser verde ou vermelho Ou pode não ter tom algum A vida é papel alvinho Que se pode fazer aquarela Das cores mais lindas e fortes Mas há quem queira escurecê-la A minha existência é preciosa E o meu pincel ansioso Não há borracha que apague As manchas deste espaço valioso Não há problemas com as nódoas O importante é tentar E também jamais esquecer Que só é feliz quem ousar De tudo que eu puder pintar Sem medo arriscarei No fim meu desenho posso borrar Mas colorido sei que o farei. (Não sei fazer poesia, mas faço arte com a vida!)

Muy amada!

Não preciso ficar recriando a mim mesma, a minha imperfeição reflete poesia. Não é necessário nenhum retoque, as coisas aqui dentro fluem de verdade e com verdade. E a minha verdade é encantadora. Não me escondo entre regras e normas, há racionalidade e boa fé em todos os meus atos. Não sou dada a justificativas, adoro o sabor daquilo que não é possível entender. Nem sei se me conheço, mas gosto do que sei de mim. E nessa busca do que não sei, sigo espalhando mistérios. Ainda não me deparei com nada que ofusque o meu espírito, porque todos os eclipses ficam mesmo aqui dentro e o que deixo sobressair é apenas o que reluz. Não careço de nenhum outro corpo ou nenhuma outra face, somente eles poderiam representar a minha mente efervescente. A minha natureza é de uma insensatez harmoniosa, sou grande e ilimitada, mas posso ser simples e aconchegante. Não vou pedir desculpas por só conseguir me ver em grande escala, pois é exatamente assim que sou amada!!!!!

Eu te falo de mim e te conto coisas desse oriente meu...

Recrie-me. Pense em uma forma de reconfigurar meus limites, eles andam extensíssimos demais. Deve ser o peso das experiências, porque o receio que aprisiona as pessoas, a mim liberta. Engane a minha percepção, eu já nem ligo tanto se as coisas acabam me escapando. Percorra os caminhos sinuosos desse meu desejo, porque hoje as emoções genuínas são pra mim efémeras excentricidades. Refaça laços que se perderam, e não os afrouxe, pois eles estão sempre sejeitos a delinquir-se. Deixe espaços entre você e eu, e ao mesmo tempo não me deixe dissoluta nas minhas idéias soltas. Há perigo no que não conheço, e no fastio que vez por outra tenho de tudo que é normal demais. O que já sei também pode me encantar, mesmo que de maneira instantânea.  Prefira a mentira velada à verdade mordaz, mesmo que eu nem saiba bem o que se tornou real aqui dentro. Perdure nessa conquista airosa, sem ela os meus sentidos morrem. E vamos nos deliciar com o presente, já que ele é a única dádiva que de fat

Uma borboleta para além das outras.

Às vezes, como se pudesse assistir a mim mesma, observo meu modo de ver, agir e sentir diante das fases da vida que se postam à minha frente. Os cenários vão mudando e com eles percebo que vou redefinindo a minha postura, mas nada até aqui me convenceu de quebrar a rigidez das convicções que me acompanham ao longo da minha existência. Porque é fácil mudar de rotina, difícil é desconstruir idéias (e planos) que o tempo tratou de escrever na nossa mente. Pode ser simples deixar de TER, complicado mesmo é deixar de SER. E entre o que sou e possuo, tenho um apego hiperbólico pela mulher que me tornei. Quando insisto em metamorfosear-me, quase sempre posso colher em cores belas os frutos e as aprendizagens que algumas mudanças podem trazer. Tenho me transformado sem alterar o que se constitui como minha essência, talvez eu hoje seja um pouco menos complexa, mais tolerante ou sem tanta resistência ao que já me fez inacessível por muitas vezes... talvez tenha aprendido a ter mais cautela e