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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Por ora, juíza.

Hoje quero julgar-me... porque isso não cabe a mais ninguém na Terra que não a mim mesma. Afinal... quem saberá o que a minha mente pensou? E quantos desses pensamentos se tornaram reais?    Quem há de saber até onde sou amor ou quanto ódio já fui capaz de sentir? Quem poderá avaliar o real peso dos meus erros e triunfos?  Que sentimentos movem meus atos? Ninguém é capaz de previr. Quantas histórias abrigo em minha alma e de quantas já quis esquecer? Quantos acertos e quantas tolices... Ninguém sabe, ninguém crê. Vou julgar-me, mas sem a conhecida complacência que sempre me dediquei. Vou julgar-me, e já posso ver que haverá condenação. E o meu cárcere serei eu, somente eu conhecerei a minha pena, pois não há juiz maior que o coração que pulsa em mim.