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Metonímia

Abre esse caminho
Não temas tua sorte
Se recusa-te a sabê-lo
Morte

Abre esse caminho
Singular são os rumos
Se te agarras ao passado
Furto

Desbrava teu ser
Há muito mais de ti a contemplar
Se te acende a alma
Ide buscar

Corre tal qual guepardo faminto
Que a vida quer te alimentar
Se a fome te entorpece


Clareia tua passagem
Sonhos não são miragem
Se é de vera teu sentir
Galgue

Não te permitas estática
Tem beleza na partida
Se floreia tua mente
Vida!

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Dela, ela

Essa menina aposta alto Rapidamente vai da nuvem ao chão Cheia de desejos que vão e vem Que flutuam entre o máximo E o quase nulo Ela é vulcão em erupção Essa menina entrega-se inteira Se declara sem moderação Expande tudo que há em si Mas recolhe-se na ausência de emoção Porque ela é clamor de um corpo É pássaro em migração E o grito de uma mente Que não quer viver em vão Ela foi Ela é Muito além do que percebe a visão Exalta tudo que representou e viveu Tem em si magnetismo Disso tem convicção Mas o mais valioso de tudo E disso não abre mão É saber que é força motriz De um outro coração.

Meu lamento

A dor está aqui, não posso negar, não quero fingir, nem desacreditar. A dor é real, ela me fala de ti... e contempla a ausência que tento ignorar. Há uma lágrima que paira em minha agonia, na ansiedade de te querer falar, mas eu a detenho com o desmedido esforço de quem busca não se entregar. Dou ouvidos à minha razão, à intuição que cansou de avisar. Já nem é o que fez ou não fez Mas a tua maneira de lidar. Da (minha) entrega que não mais terás ao manuscrito que doeu rasgar o que lacera meu peito agora É tu teres tirado a grandeza Da conexão mais linda de almas que o universo tentou ligar...