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Meu lamento

A dor está aqui, não posso negar,
não quero fingir, nem desacreditar.
A dor é real, ela me fala de ti...
e contempla a ausência que tento ignorar.
Há uma lágrima que paira em minha agonia,
na ansiedade de te querer falar,
mas eu a detenho com o desmedido esforço
de quem busca não se entregar.
Dou ouvidos à minha razão,
à intuição que cansou de avisar.
Já nem é o que fez ou não fez
Mas a tua maneira de lidar.
Da (minha) entrega que não mais terás
ao manuscrito que doeu rasgar
o que lacera meu peito agora
É tu teres tirado a grandeza
Da conexão mais linda de almas que o universo tentou ligar...

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Dela, ela

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Metonímia

Abre esse caminho Não temas tua sorte Se recusa-te a sabê-lo Morte Abre esse caminho Singular são os rumos Se te agarras ao passado Furto Desbrava teu ser Há muito mais de ti a contemplar Se te acende a alma Ide buscar Corre tal qual guepardo faminto Que a vida quer te alimentar Se a fome te entorpece Vá Clareia tua passagem Sonhos não são miragem Se é de vera teu sentir Galgue Não te permitas estática Tem beleza na partida Se floreia tua mente Vida!