Recrie-me. Pense em uma forma de reconfigurar meus limites, eles andam extensíssimos demais. Deve ser o peso das experiências, porque o receio que aprisiona as pessoas, a mim liberta.
Engane a minha percepção, eu já nem ligo tanto se as coisas acabam me escapando.
Percorra os caminhos sinuosos desse meu desejo, porque hoje as emoções genuínas são pra mim efémeras excentricidades.
Refaça laços que se perderam, e não os afrouxe, pois eles estão sempre sejeitos a delinquir-se.
Deixe espaços entre você e eu, e ao mesmo tempo não me deixe dissoluta nas minhas idéias soltas.
Há perigo no que não conheço, e no fastio que vez por outra tenho de tudo que é normal demais.
O que já sei também pode me encantar, mesmo que de maneira instantânea.
Prefira a mentira velada à verdade mordaz, mesmo que eu nem saiba bem o que se tornou real aqui dentro.
Perdure nessa conquista airosa, sem ela os meus sentidos morrem.
E vamos nos deliciar com o presente, já que ele é a única dádiva que de fato temos em mãos...
Correto. O que importa é o presente, o passado não existe mais, e o futuro não sabemos se virá.
ResponderExcluirBjux
Celebrar a vida sempre!
ResponderExcluirKenia, descobrir-se em outras entrelinhas é quase mágico. Eu gosto daqui porque a "impulsividade" também é parte de mim. haha
Um beijo!
O presente é lindo, Kênia. É nele que plantamos o amanhã. Beijos, sumida
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