Pular para o conteúdo principal

Uma borboleta para além das outras.


Às vezes, como se pudesse assistir a mim mesma, observo meu modo de ver, agir e sentir diante das fases da vida que se postam à minha frente. Os cenários vão mudando e com eles percebo que vou redefinindo a minha postura, mas nada até aqui me convenceu de quebrar a rigidez das convicções que me acompanham ao longo da minha existência. Porque é fácil mudar de rotina, difícil é desconstruir idéias (e planos) que o tempo tratou de escrever na nossa mente.
Pode ser simples deixar de TER, complicado mesmo é deixar de SER. E entre o que sou e possuo, tenho um apego hiperbólico pela mulher que me tornei.
Quando insisto em metamorfosear-me, quase sempre posso colher em cores belas os frutos e as aprendizagens que algumas mudanças podem trazer. Tenho me transformado sem alterar o que se constitui como minha essência, talvez eu hoje seja um pouco menos complexa, mais tolerante ou sem tanta resistência ao que já me fez inacessível por muitas vezes... talvez tenha aprendido a ter mais cautela e menos expectativas.
É que ando querendo contar novas histórias...

Comentários

  1. Nossa Kenia, parece que você está falando de mim também. Que possamos criar novas belas histórias.

    Um beijo

    ResponderExcluir
  2. Cada um de nós temos dentro de si um pouco de historiador..
    Procuramos entender alguns fatos e assim fazer diferente em outros, contudo nem sempre mudamos por determinadas criticas e buscamos sim Criar e Recrias novas Histórias

    Lindo

    ResponderExcluir
  3. Renascemos sempre! Essa é a verdade! ;)
    Bjbj
    She

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Se ao me ler, um impulso te trouxer algo à mente ou ao coração, escreva...

Postagens mais visitadas deste blog

Metonímia

Abre esse caminho Não temas tua sorte Se recusa-te a sabê-lo Morte Abre esse caminho Singular são os rumos Se te agarras ao passado Furto Desbrava teu ser Há muito mais de ti a contemplar Se te acende a alma Ide buscar Corre tal qual guepardo faminto Que a vida quer te alimentar Se a fome te entorpece Vá Clareia tua passagem Sonhos não são miragem Se é de vera teu sentir Galgue Não te permitas estática Tem beleza na partida Se floreia tua mente Vida!

Dela, ela

Essa menina aposta alto Rapidamente vai da nuvem ao chão Cheia de desejos que vão e vem Que flutuam entre o máximo E o quase nulo Ela é vulcão em erupção Essa menina entrega-se inteira Se declara sem moderação Expande tudo que há em si Mas recolhe-se na ausência de emoção Porque ela é clamor de um corpo É pássaro em migração E o grito de uma mente Que não quer viver em vão Ela foi Ela é Muito além do que percebe a visão Exalta tudo que representou e viveu Tem em si magnetismo Disso tem convicção Mas o mais valioso de tudo E disso não abre mão É saber que é força motriz De um outro coração.

O ritmo da minha dança

Dancemos. Todas as danças são momentos de extrema conexão. Facilmente incorporam-se os passos aos sons...só é necessário sentir a música.  Se são movimentos previamente estabelecidos ou improvisados, não importa, a cadência dos corpos envolve a quem dança e a quem vê. Dançar é...beleza, leveza, prazer, encanto, expressão de sentimento. Danço, sozinha ou com um par...mas sempre em movimentos coordenados. De todas as danças que dancei, nenhuma deixei o ritmo descompassar. Conforme a música sei dançar. Mas a música não é qualquer uma, eu também tenho que tocar... TECLA SAP: Descrevi o ritual da dança (que eu amo) pra proclamar que acompanho o ritmo que a vida certas vezes nos impõe, mas também o determino, até o limite da medida que me cabe. (24.03)