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Mostrando postagens de novembro, 2011

Alvos versos de quem sempre emana cores!

Eu não sei fazer graça Também não sei fazer drama Mas sei olhar reto Sem desviar Eu não sei seguir caminhos Nem instruções Mas sei reconhecer E desejar Não sou feita de tristezas Nem só de alegrias E quando a saudade aperta Eu só consigo cantar As palavras que falo Não são jogadas ao vento Elas ganham eminência No simples ato de registrar Seja este ou aquele O meu sentimento Eu nunca me poupo De proclamar É que eu não sou daqui Nem de lugar nenhum E estou a procura De um lugar pra ficar!

A luz dos olhos que perdi...

Queria andar por aí e reencontrar teus olhos, aqueles olhos que ludibriaram minha percepção, mas que por um gostoso período me falavam de alguém que inspirava confiança. Em ti eu tinha aquela velha "quase certeza" que podia descansar o peso do mundo, o peso de mim mesma e debruçar sentimentos ensolarados de esperança, renovação... onde tudo velho poderia ser esquecido. Mas a mesma pessoa que se apresenta com uma ótica cintilante, se encarrega de despir-se do seu brilho inicial. O problema é que a minha disposição gratuita em crer no que as pessoas tem de mais caro, guarda de ti a melhor imagem, o olhar mais meigo, o gesto mais puro, as intenções mais lindas, mesmo que a parte corrompida do teu ser seja a mais evidente no momento... Pode deixar, eu separo suas porções que me encantaram, vou atar todas elas e juntá-las no meu melhor pedaço... pois a minha parte mais lúcida e fria continuará a ver-te com o olhar atento de decepção.