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Mostrando postagens de julho, 2012

Do que soa aos sentidos.

Escrevo aqui deste silêncio que me sussurra coisas, muitas, tantas que não poderia enumerar. É que quando o mundo emudece, as nossas verdades se aproveitam para serem ouvidas, e gritam dentro de nós todos os seus apelos. E dessas coisas que ouço, umas ferem, outras alegram, umas incomodam, outras acalentam...sempre assim, causando sensações opostas, mas que no fundo, se complementam. Porque não existe amor sem dor, experiência sem displicência, saudade sem ausência. Parar para se ouvir é, dentre outras coisas, um enorme desafio, pois é bem fácil confundir nossos murmúrios com a voz dos outros. Outros: estes e aqueles que acham que sabem o que se passa com a gente, que acham que nos conhecem e nos entendem. Ruídos, não passam de ruídos nessa busca pelo nosso som interior. Para saber (e compreender) o que nossa alma tem a dizer é também preciso coragem. Então, destemida escuto minhas vozes, às vezes confusas, mas quase sempre audíveis e muito claras. O problema é que eu as igno