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Dela, ela

Essa menina aposta alto
Rapidamente vai da nuvem ao chão
Cheia de desejos que vão e vem
Que flutuam entre o máximo
E o quase nulo
Ela é vulcão em erupção
Essa menina entrega-se inteira
Se declara sem moderação
Expande tudo que há em si
Mas recolhe-se na ausência de emoção
Porque ela é clamor de um corpo
É pássaro em migração
E o grito de uma mente
Que não quer viver em vão
Ela foi
Ela é
Muito além do que percebe a visão
Exalta tudo que representou e viveu
Tem em si magnetismo
Disso tem convicção
Mas o mais valioso de tudo
E disso não abre mão
É saber que é força motriz
De um outro coração.

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Metonímia

Abre esse caminho Não temas tua sorte Se recusa-te a sabê-lo Morte Abre esse caminho Singular são os rumos Se te agarras ao passado Furto Desbrava teu ser Há muito mais de ti a contemplar Se te acende a alma Ide buscar Corre tal qual guepardo faminto Que a vida quer te alimentar Se a fome te entorpece Vá Clareia tua passagem Sonhos não são miragem Se é de vera teu sentir Galgue Não te permitas estática Tem beleza na partida Se floreia tua mente Vida!

De tanto sentir, eu grito

Gritarei teu nome Como quem solta um passarinho Antes que de tanto pulsar neste peito Tu implodas meu ninho Gritarei teu nome Como quem quer acreditar Que há tempo pra viver O que não canso de sonhar Gritaria agora Teu nome e sobrenome Se diante de mim Te fizesse estar