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Metonímia

Abre esse caminho
Não temas tua sorte
Se recusa-te a sabê-lo
Morte

Abre esse caminho
Singular são os rumos
Se te agarras ao passado
Furto

Desbrava teu ser
Há muito mais de ti a contemplar
Se te acende a alma
Ide buscar

Corre tal qual guepardo faminto
Que a vida quer te alimentar
Se a fome te entorpece


Clareia tua passagem
Sonhos não são miragem
Se é de vera teu sentir
Galgue

Não te permitas estática
Tem beleza na partida
Se floreia tua mente
Vida!

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Dela, ela

Essa menina aposta alto Rapidamente vai da nuvem ao chão Cheia de desejos que vão e vem Que flutuam entre o máximo E o quase nulo Ela é vulcão em erupção Essa menina entrega-se inteira Se declara sem moderação Expande tudo que há em si Mas recolhe-se na ausência de emoção Porque ela é clamor de um corpo É pássaro em migração E o grito de uma mente Que não quer viver em vão Ela foi Ela é Muito além do que percebe a visão Exalta tudo que representou e viveu Tem em si magnetismo Disso tem convicção Mas o mais valioso de tudo E disso não abre mão É saber que é força motriz De um outro coração.

Teu presente

O que te darei de presente não cabe na imensidão do meu olhar não tem tamanho nem forma é maior que tudo que tenho pra dar O que te darei de presente não vendo e nem posso comprar não há no mundo o que pague e é feliz quem consegue achar O que te darei de presente darei com sorriso nos lábios com o frescor de quem sente o que é estar apaixonado O que te darei de presente é também presente pra mim  porque foi você quem conquistou o melhor que posso sentir O que te darei de presente  é como pétala em flor tem a delicadeza de quem entende todo o valor de um amor O que presenteio a ti é muito mais que estes pobres versos é mais que consigo dizer é todo amor que cabe em mim.