Tenho me perguntado em que, de fato, eu tenho crido. Não falo de quem, ou seja, de pessoas, ou de um aspecto religioso e espiritual. É "em que" mesmo, ou quais coisas ainda me são caras e podem contar com a minha fé.
Vivemos construindo e desconstruindo conceitos, isso é ótimo e inevitável, já que tudo muda, tudo passa...mas algumas convicções arraigadas são desfeitas a base de muita dor. Dor, essa nossa companheira eterna, que devasta, desequilibra, mas ensina.
E nessas desconstruções tenho tentado transformar frustrações em lições, pois sempre tive horror a esta palavra e ao seu sentido. Frustrar-se é perfeitamente normal, SER frustrada tem um peso mórbido, é viver sem crer, é não ver além, é não se permitir, é deixar de sonhar, é deixar apagar aos poucos o seu brilho interior e refletir amargura e vazio.
Não darei lugar a essas características, elas jamais serão acrescidas à minha essência, sequer corromperão o que há de mais puro e precioso na minha alma. Tenho dentro de mim uma solidez que ampara meus melhores sentimentos e uma visão sempre valorosa de mim mesma. Essa energia, embora enfraqueça em tempos de sofrimentos e decepções, basta submeter-se aos mais sutis estímulos para me fazer lembrar de quem sou de verdade e levantar-me até mesmo das piores quedas. Não estou imune, nem acima de tudo aquilo que constrói essa nossa humanidade podre e frágil. Também não estou dizendo que é fácil, apenas que é possível superar e tornar-se maior (melhor talvez) que antes, mesmo que algumas marcas perdurem por toda nossa existência!
Encerro meu texto com este trecho do livro Perdas & Ganhos de Lya Luft, nada poderia ser mais oportuno: "O que escrevo nasce do meu próprio amadurecimento, um trajeto de altos e baixos, pontos luminosos e zonas de sombra. Nesse curso, entendi que a vida não tece apenas uma teia de perdas, mas nos proporciona uma sucessão de ganhos."
Ê menina sumida. Dá vontade de puxar orelha. Nos privando desses textos ótimos. Bem, acho assim,crer sempre em nossa capacidade, fazendo autoanalise de vez em quando, onde podemos melhorar como pessoas e por aí vai. Mas sempre com amor próprio.esse é básico,sem ele nada anda.Beijão,Kênia
ResponderExcluirperdemos as perdas.
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ResponderExcluirpablocalor.blogspot.com
ô moça sumida.
ResponderExcluirOlha pra mim o melhor
é viverintensamente com
todos os riscosque a vida
dá.
Um beijo
Podia comentar milhões de coisas mas me limito a "Obrigada,minha amiga,precisava ler isso hoje."
ResponderExcluirTe gosto imensamente!
Beijos.
Gostei do texto, já estava com saudades de vim aqui,
ResponderExcluirbjs