Queria andar por aí e reencontrar teus olhos, aqueles olhos que ludibriaram minha percepção, mas que por um gostoso período me falavam de alguém que inspirava confiança.
Em ti eu tinha aquela velha "quase certeza" que podia descansar o peso do mundo, o peso de mim mesma e debruçar sentimentos ensolarados de esperança, renovação... onde tudo velho poderia ser esquecido.
Mas a mesma pessoa que se apresenta com uma ótica cintilante, se encarrega de despir-se do seu brilho inicial.
O problema é que a minha disposição gratuita em crer no que as pessoas tem de mais caro, guarda de ti a melhor imagem, o olhar mais meigo, o gesto mais puro, as intenções mais lindas, mesmo que a parte corrompida do teu ser seja a mais evidente no momento...
Pode deixar, eu separo suas porções que me encantaram, vou atar todas elas e juntá-las no meu melhor pedaço... pois a minha parte mais lúcida e fria continuará a ver-te com o olhar atento de decepção.
Estamos o tempo todo entre a lucidez e a gratuidade..
ResponderExcluirTão lindo e tão triste.
ResponderExcluirFique bem, menina linda!
Beijos
Pôxa... Nunca mais vim aqui, senti saudades, beijo, beijo!
ResponderExcluirShe