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Estações em mim.



Já mudei diversas vezes de vida, e, quase sempre, a mudança foi total.
Recomeços que tinham ar primaveril, com todo seu colorido e perfume. Mas mesmo em meio às flores, haviam enchentes na minha alma deixadas por aqueles invernos...
Quase temi o sol e a sua luz reveladora, ele que sempre aqueceu em mim tantos e tantos impulsos.
Corri atrás de nuvens e árvores, porque à sombra de mim era menos revolto ser eu.
Pedi clemência ao vento que soprava coisas aos meus ouvidos e fazia de mim escrava das emoções.
E quem haveria de imginar que a chuva me atraia? Era atrás dela que meu coração corria em pleno raiar do verão...

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Perguntas que não querem calar!

O que te move ?   O que te faz sair da inércia ? O que te faz acreditar que tudo vai dar certo ?   O que te faz não temer o amanhã ? O que te dá forças pra enfrentar cada dia ? O que te impulsiona para concretizar sonhos, projetos ?   O seu dia-a-dia faz sentido ?   O que te faz feliz ? Entre mil perguntas que me faço quase que diariamente,  estas têm me acompanhado com frequência nos últimos tempos. E eu as repasso, quero saber suas respostas, para não divagar sozinha...      

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Metonímia

Abre esse caminho Não temas tua sorte Se recusa-te a sabê-lo Morte Abre esse caminho Singular são os rumos Se te agarras ao passado Furto Desbrava teu ser Há muito mais de ti a contemplar Se te acende a alma Ide buscar Corre tal qual guepardo faminto Que a vida quer te alimentar Se a fome te entorpece Vá Clareia tua passagem Sonhos não são miragem Se é de vera teu sentir Galgue Não te permitas estática Tem beleza na partida Se floreia tua mente Vida!