Era quase tudo verde ao meu redor, a natureza na sua forma mais singela era só o que meus olhos alcançavam. Ora tinha de presente o assédio do sol, ora a chuva e seu doce som me faziam redesenhar meus pensamentos infantis. Aqueles risos inebriantes, aquela terra conhecida. Comida que fartava, bebida que não bastava, o aconchego da família. Raízes, orgulho, fortes laços. Cheiros, paisagens, rostos, gostos, caminhos. Brisa que passeava onde tudo se fazia poesia. Mil histórias, as repetidas e as novas...gente que se foi mas nunca deixará de ser. Era de lá que eu sorria, e não eram sorrisos com sombras, nem com dúvidas. Era lá que estavam meu corpo e minha alma, juntos de verdade, não a alma daquela que faz perguntas sobre a vida e fica sem respostas, mas da menina que ainda carregava a leveza das coisas simples, dos entendimentos que satisfaziam...
(Lá as velhas emoções extremas tiraram férias e vi que é possível descansar o coração...nem que seja por uns dias...)
Perfeito!
ResponderExcluirMe leve a tal lugar para repousar em igual tal cansado coração!
Beijos
Olá menina sumida
ResponderExcluirLhe desejo uma linda semana
Bejux
Naum consigo lembrar de uma epok assim... mas gostaria de ser transportado pra lah. rs. Saudades de ti ruiva linda.
ResponderExcluirAhhhh eu AMO os seus textos! E que foto linda, deu vontade de visitar esse lugar aí...rs
ResponderExcluirBjo, bjo!
gostei da calma do texto.
ResponderExcluirQue bom.
Maurizio