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Ilações sobre a mordacidade deste mundo e dos que nos cercam.


Eu divido o mundo em 3 tipos de pessoas: AS QUE ADMIRO, AS QUE CONSIDERO COMUNS E AS QUE TENHO PENA (e às vezes medo, ou nojo)!

Tem um monte de gente por aí que me desperta apenas isso, dó. 
Gente insegura, hipócrita, que não assume o que diz, o que faz, o que pensa, o que sente. 
Gente que não se posiciona, não reage, nem ao bem, nem ao mal, que parece simplesmente não ter sangue nas veias. Gente fria, que não se comove nem se envolve, que não tem expressão real. 
Gente que usa máscaras, várias delas... vivendo num mundo que criam diariamente, cuja ficção só convence a elas próprias, e muitos estão tão habituados a usá-las que já nem percebem que suas faces são feitas de moldes sobrepostos, colados com o tempo e as conveniências. 
Gente que se diz superior por não responder a uma ofensa ou a uma calúnia contra si, quando na verdade lhe falta argumento, convicção de quem realmente é.
Gente que deixa de se importar com as coisas lindas deste mundo para serem inquisidores dos demais, que não são protagonistas de suas vidas, são meros espectadores... de tudo, de todos...
Gente que deseja o que é dos outros, ou deseja que os outros não sejam, não tenham... e fazem de tudo para obter êxito pelos caminhos que a inveja os levam, essa maldade interior que destrói (quase) tudo por onde passa, mas mal sabem eles que ela aniquila verdadeiramente é quem a possui. Estes são merecedores de toda inglória.
Tenho horror a quem não tem senso de justiça e consegue sorrir enquanto seus desprezíveis prazeres causam mal aos outros.
Tenho repulsa por gente desonesta, desleal, sem caráter, dignidade, sem valores ou respeito ao próximo, bem como por gente egoísta, que para "se dar bem" não se importa se seus atos são toleráveis, se irão magoar ou passar por cima de alguém.
Tenho muita pena de quem não sabe o significado de um amigo e que no afã de ter quantidade, acaba por não prezar a nenhuma de suas "amizades" individualmente, como deve ser feito. 

Lamento profundamente viver numa sociedade onde "ter" é mais importante do que "ser".
Tenho compaixão por quem não dá valor a si mesmo, por quem acha que o mundo virou uma grande orgia, uma desordem onde liberdade parece sinônimo de desvarios, onde tudo é "licenciado" por ter perdido a sua significação mais preciosa.  
Sobretudo tenho pena de quem se perdeu do verdadeiro sentido do amor e por isso não sabe amar nem a si próprio, nem a ninguém...
 

TODOS estes passarão por esta vida sem jamais saber o que é sentir EMOÇÕES VERDADEIRAS E RECÍPROCAS e ainda terão a penalidade máxima: a pior das mortes, a morte em vida!
NADA haverão de celebrar estas pobres almas...nada...

Comentários

  1. Que espaço lindo Kenia.
    Lhe seguindo. Me visite, ficarei feliz.

    Bom domingo! Beijo, Dan.

    ResponderExcluir
  2. Aos amigos e amigas blogueiros(as) que estejam pelo Rio de Janeiro no dia:

    No próximo dia 17 de setembro, vou lançar meu quarto livro, o ensaio "O Poeta, o Canibal e o Espelho". O evento começa às 18 horas e vai até às 21, no Espaço Cultural da editora Multifoco, que fica na rua Mem de Sá, 126, na Lapa. Espero todos lá.

    Abraços

    ResponderExcluir

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