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Vão

Às vezes me encho de vazio...invento o que fazer, corro, penso, agonizo, escrevo, descanso, sonho...e nada preenche o abismo! 
Psicologia barata, frases feitas, mensagens de auto-ajuda e discursos ensaiados não me convencem. Palpável mesmo é a conclusão que o ser humano, por natureza, é destituído daquilo que o torna inteiro, ainda assim, por algum tempo, pode experimentar a totalidade...até que se ache desabitado outra vez...

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Metonímia

Abre esse caminho Não temas tua sorte Se recusa-te a sabê-lo Morte Abre esse caminho Singular são os rumos Se te agarras ao passado Furto Desbrava teu ser Há muito mais de ti a contemplar Se te acende a alma Ide buscar Corre tal qual guepardo faminto Que a vida quer te alimentar Se a fome te entorpece Vá Clareia tua passagem Sonhos não são miragem Se é de vera teu sentir Galgue Não te permitas estática Tem beleza na partida Se floreia tua mente Vida!

Dela, ela

Essa menina aposta alto Rapidamente vai da nuvem ao chão Cheia de desejos que vão e vem Que flutuam entre o máximo E o quase nulo Ela é vulcão em erupção Essa menina entrega-se inteira Se declara sem moderação Expande tudo que há em si Mas recolhe-se na ausência de emoção Porque ela é clamor de um corpo É pássaro em migração E o grito de uma mente Que não quer viver em vão Ela foi Ela é Muito além do que percebe a visão Exalta tudo que representou e viveu Tem em si magnetismo Disso tem convicção Mas o mais valioso de tudo E disso não abre mão É saber que é força motriz De um outro coração.

De tanto sentir, eu grito

Gritarei teu nome Como quem solta um passarinho Antes que de tanto pulsar neste peito Tu implodas meu ninho Gritarei teu nome Como quem quer acreditar Que há tempo pra viver O que não canso de sonhar Gritaria agora Teu nome e sobrenome Se diante de mim Te fizesse estar