Pular para o conteúdo principal

Partes

Hoje sou quatro, quase cinco...partes distintas de um todo perdido.
Perdido na insensatez da paixão, no encantamento do novo, na armadilha da curiosidade, na delícia da mútua sedução, na busca do incerto e na segurança de um amor resistente.
Quem haverá de saber o que digo, o que aqui se passa...? Mas eu sei e me custa saber.
Me custa estar à espera do dia em que irei fundir-me e acrescentar a isso a frugalidade de ser plena.

Comentários

  1. - eu adoro os teus textos! mesmo, muitoo!

    ResponderExcluir
  2. Oh Diana obrigada, eu também adoro a sua forma excêntrica de escrever, de expressar-se.

    Beijosssss!

    ResponderExcluir
  3. Como eu te compreendo...(suspiro)
    Dessas partes todas,aquela com que eu mais me identifico é com a quase cinco...(suspiro)


    Beijo!

    ResponderExcluir
  4. sei exatamente o que queres dizer porque sou protagonista de uma dessas partes...Guria, Guria !!!

    ResponderExcluir
  5. sinto-me assim,pedaços de um quebra cabeças que,mesmo montando,não gostaria do resultado.
    Gosto do blog e queria que comentastes um texto em especial:Os homens que salvaram meu casamento!!!
    Aceitaria o teu cometário crítico,pois quero um estilo original,ainda,não encontrei!!!
    BEIJOS DA CRIS

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Se ao me ler, um impulso te trouxer algo à mente ou ao coração, escreva...

Postagens mais visitadas deste blog

Metonímia

Abre esse caminho Não temas tua sorte Se recusa-te a sabê-lo Morte Abre esse caminho Singular são os rumos Se te agarras ao passado Furto Desbrava teu ser Há muito mais de ti a contemplar Se te acende a alma Ide buscar Corre tal qual guepardo faminto Que a vida quer te alimentar Se a fome te entorpece Vá Clareia tua passagem Sonhos não são miragem Se é de vera teu sentir Galgue Não te permitas estática Tem beleza na partida Se floreia tua mente Vida!

Dela, ela

Essa menina aposta alto Rapidamente vai da nuvem ao chão Cheia de desejos que vão e vem Que flutuam entre o máximo E o quase nulo Ela é vulcão em erupção Essa menina entrega-se inteira Se declara sem moderação Expande tudo que há em si Mas recolhe-se na ausência de emoção Porque ela é clamor de um corpo É pássaro em migração E o grito de uma mente Que não quer viver em vão Ela foi Ela é Muito além do que percebe a visão Exalta tudo que representou e viveu Tem em si magnetismo Disso tem convicção Mas o mais valioso de tudo E disso não abre mão É saber que é força motriz De um outro coração.

Meu lamento

A dor está aqui, não posso negar, não quero fingir, nem desacreditar. A dor é real, ela me fala de ti... e contempla a ausência que tento ignorar. Há uma lágrima que paira em minha agonia, na ansiedade de te querer falar, mas eu a detenho com o desmedido esforço de quem busca não se entregar. Dou ouvidos à minha razão, à intuição que cansou de avisar. Já nem é o que fez ou não fez Mas a tua maneira de lidar. Da (minha) entrega que não mais terás ao manuscrito que doeu rasgar o que lacera meu peito agora É tu teres tirado a grandeza Da conexão mais linda de almas que o universo tentou ligar...