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Congelou

Às vezes me sinto paralisada...inerte diante de situações que me são apresentadas. Não por não saber o que fazer, mas por não querer fazer o que é "certo" ou parece ideal. E não querer fazer me torna uma estranha? Me torna cruel? Ou insana? Será que isso faz de mim uma pessoa inconsequente? O que importa? Não é pra mim que tenho que viver? Bem, deveria ser...


Diferente não sei ser, intervenções não vou aceitar...continuarei a caminhar como esta rebelde que pareço ser aos olhos de quem pensa me conhecer. Minha cabeça parece expandir-se dia após dia à medida que estranhamente pensa em recuar. É confuso pra mim, por isso é confuso aos meus fiéis (e desnecessários) espectadores. Enquanto isso, congelo sonhos, tento arrumar minha vida dentro de mim, aprendo a aceitar que mudanças são difíceis mas enfim, acontecem, e a maioria não por desejo próprio ou por planejamento pessoal.  E sigo a conviver com minha forma desprotegida de me entregar ao que me parece interessante!  

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Metonímia

Abre esse caminho Não temas tua sorte Se recusa-te a sabê-lo Morte Abre esse caminho Singular são os rumos Se te agarras ao passado Furto Desbrava teu ser Há muito mais de ti a contemplar Se te acende a alma Ide buscar Corre tal qual guepardo faminto Que a vida quer te alimentar Se a fome te entorpece Vá Clareia tua passagem Sonhos não são miragem Se é de vera teu sentir Galgue Não te permitas estática Tem beleza na partida Se floreia tua mente Vida!

Dela, ela

Essa menina aposta alto Rapidamente vai da nuvem ao chão Cheia de desejos que vão e vem Que flutuam entre o máximo E o quase nulo Ela é vulcão em erupção Essa menina entrega-se inteira Se declara sem moderação Expande tudo que há em si Mas recolhe-se na ausência de emoção Porque ela é clamor de um corpo É pássaro em migração E o grito de uma mente Que não quer viver em vão Ela foi Ela é Muito além do que percebe a visão Exalta tudo que representou e viveu Tem em si magnetismo Disso tem convicção Mas o mais valioso de tudo E disso não abre mão É saber que é força motriz De um outro coração.

Meu lamento

A dor está aqui, não posso negar, não quero fingir, nem desacreditar. A dor é real, ela me fala de ti... e contempla a ausência que tento ignorar. Há uma lágrima que paira em minha agonia, na ansiedade de te querer falar, mas eu a detenho com o desmedido esforço de quem busca não se entregar. Dou ouvidos à minha razão, à intuição que cansou de avisar. Já nem é o que fez ou não fez Mas a tua maneira de lidar. Da (minha) entrega que não mais terás ao manuscrito que doeu rasgar o que lacera meu peito agora É tu teres tirado a grandeza Da conexão mais linda de almas que o universo tentou ligar...