Vestida de argumentos eu me despi de medos, vestida de saudade me deparei com a solidão. Mas estar sozinha não me atormenta, pois me alimenta a imaginação. Preciso de mim, preciso estar pra mim ou não estarei para ninguém.
Envolta em dúvidas tenho apenas uma certeza, a minha reclusão é passageira e a faço por opção. Quando não puder mais escolher a clausura e ela me for imposta, baterei à sua porta, então vais poder me falar do seu amor. Sim, pois o amor de que vives a tudo suporta, inclusive ao tempo e ao desamor. Insípida conclusão querido, mas nesta hora de retiro, sinto meu corpo vestido de um egoísmo indolor.
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